btsin btsin btsin btsin btsin btsin btsin btsin Clique aqui para acessar as Informações no Jornal do Sindicato! btsin

 

Relações de Trabalho
FUTURA PRESIDENTE DO TST INDICA MAIS RETROCESSOS NAS RELAÇÕES DE TRABALHO
sem imagem

17.12.2019 - 09:38

(Para a magistrada, reforma de Temer e medidas de Bolsonaro são insuficientes)

Em manchete da Folha de S.Paulo, segunda (16), a futura presidente da Tribunal Superior do Trabalho, ministra Maria Cristina Peduzzi, defende mais mudanças na CLT. Primeira mulher eleita para presidir a Corte, ela assumirá em 19 de fevereiro de 2020.

Segundo entende a ministra, a reforma trabalhista de Temer (Lei 13.467), bem como medidas do primeiro ano de Bolsonaro, ainda não atendem às transformações no mercado. “A Consolidação das Leis do Trabalho precisa de muita atualização. A considerar a revolução tecnológica, a reforma foi tímida”, diz na entrevista à Folha.

O que isso quer dizer? Quer dizer que a onda de ataques ao trabalho e aos trabalhadores seguirá com possibilidade de ganhar forças. Mostra também que os Poderes estão alinhados nessa matéria - Executivo, Legislativo e até áreas do Judiciário, que tradicionalmente tiveram uma posição de proteção ao trabalho.

Força - Miguel Torres, presidente da Força Sindical, vê com preocupação as declarações da ministra. Segundo ele, a futura presidenta do TST mostra alinhamento do Tribunal às teses neoliberais de radicalização contra a proteção ao trabalho. “É um retrocesso. Num momento em que lutamos pra manter direitos e fortalecer a Justiça do Trabalho, a declaração só vem alimentar essa onda de ataques”. Segundo Miguel, os dirigentes pretendem agendar reunião com a futura presidente do Tribunal. “Nos preocupa uma ministra, que presidirá a instância superior do trabalho, ter um posicionamento totalmente desfavorável aos trabalhadores. É uma posição muito ruim”, afirma.

Domingo - A ministra Maria Cristina Peduzzi se mostra favorável a aceitar o domingo como dia útil de trabalho. A mudança atingiria duramente muitas categorias profissionais, especialmente uma das maiores do País, da área privada, que é a comerciária.

Fonte: Agência Sindical

          

[+] Veja mais noticias              Voltar para página inicial