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          Diante de uma crise sanitária e humanitária que já registrou quase 400 mil mortes de covid-19 e mais de 14 milhões de casos da doença desde o início da pandemia do novo corona vírus no Brasil, é indiscutível a preocupação com a saúde e o bem-estar dos trabalhadores, a necessidade de manter as normas de proteção e ampliar os cuidados que deverão ser tomados no retorno ao trabalho presencial, diante do avanço da vacinação. Essas preocupações aumentam ainda mais em relação aos trabalhadores que atuam em empresas que prestam serviços essenciais, como é o caso dos trabalhadores do saneamento.

          A reflexão e debate sobre as estratégias para proteger a saúde da classe trabalhadora tornam-se pautas fundamentais nesta semana, quando são celebradas duas datas significativas, o Dia Mundial em Memória dos Trabalhadores Vítimas de Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais (nesta quarta-feira, 28 de abril) e o Dia do Trabalhador (1º de maio). Nestes sombrios tempos de pandemia, agravados pela política negacionista do governo Bolsonaro, a covid-19 se transformou na maior causa de mortes e doenças relacionadas ao trabalho.

          Portanto, é necessário seguir cumprindo as normas de proteção e ampliar os cuidados que devem ser tomados no retorno ao trabalho presencial, exigindo vacinação em massa e condições ideais nos locais de trabalho, como medidas de higienização, distanciamento social e materiais de proteção, como máscaras e álcool em gel.

           Essas medidas são fundamentais no enfrentamento da pandemia, mesmo com o avanço da vacinação.

          Os trabalhadores, que já sofriam com a precarização das condições de trabalho e a retirada de direitos históricos impostos pela cruel reforma trabalhista e a ampla terceirização, ficaram ainda mais vulneráveis e expostos a riscos com a pandemia, situação que poderá se agravar com o retorno às atividades presenciais. Por isso, temos que cobrar das empresas que estejam preparadas para seguir à risca todos os protocolos de segurança. Outro problema espinhoso para o trabalhador, além do atraso na imunização em massa, é o transporte coletivo, que o obriga a se aglomerar e a se expor ao coronavírus, na hora de ir e voltar do trabalho.


          Antes da pandemia da covid-19, o Brasil ocupava o quarto lugar no ranking mundial de países que mais registram mortes no trabalho e era o quinto colocado em número de acidentes durante as atividades profissionais. Os dados são de levantamento feito pelo Centro de Estudos em Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana da Fiocruz. Depois da pandemia, esse cenário aumentou de forma significativa, já que milhares de trabalhadores, por causa da falta condições adequadas no trabalho, ficaram expostos aos vírus.